Identifique essas e outras situações do tipo “sabe quando” no seu dia a dia e fique atento para tentar entender o que elas estão contando sobre você mesmo.

Essa história de se autoconhecer para achar o propósito de vida em sintonia com sua essência é mais fácil falar do que fazer… Então, como faz? Para ser sincero, não sei. Cada pessoa tem seu jeito e, por isso, cada uma encontra uma maneira diferente para buscar seu propósito. A jornada do autoconhecimento é sempre recompensadora – apesar de exigir esforço, dedicação e disciplina. Bom, pelo menos isso: se o resultado vale a pena, então, vale o investimento. Daí, fiquei pensando como eu poderia tentar ajudar você na busca do seu propósito. E, por fim, lembrei que, ao longo da minha própria jornada de autoconhecimento tive – e ainda tenho – algumas percepções que podem ser úteis. São como um app de trânsito, que indica o caminho para você chegar mais depressa aonde quer. Na prática, essas sensações dão dicas, são sinais que indicam onde pode estar o seu propósito:

  • Sabe quando você está fazendo alguma coisa e esquece que horas são? Nem percebe que ficou ali muito tempo, totalmente distraído? O que é que faz você perder a noção do tempo? O que faz você esquecer o mundo ao seu redor? Essa atividade – que absorve sua inteligência e alegra seu coração – está em contato com sua essência.
  • Sabe quando você volta para casa se achando o máximo? Durante o dia, você esteve envolvido em alguma atividade, se dedicou a fazer bem feito e com prazer, deu tudo certo… Agora, você se sente cansado, mas está pronto para dormir o sono dos justos? Quando se sente assim, o que você esteve fazendo?
  • Sabe quando você volta para casa se achando o “uó total”? Durante o dia, você esteve envolvido em qual atividade? Por que isso derrubou desse jeito o seu astral? O que você fez? O que deu errado? Por quê? Identificar as atividades que não satisfazem a gente também ajuda a ir atrás do propósito. O primeiro passo da sua jornada pode ser descobrir aquilo que NÃO está em sintonia com a sua essência.
  • Sabe quando você sente uma admiração profunda por alguém? Tenta identificar o que exatamente faz você sentir essa admiração: O que aquela pessoa faz? Como ela faz? Por que ela faz? É a profissão da pessoa ou é algum outro atributo no comportamento dela? Mesmo que seja um cantor(a), além da voz e das músicas, o que faz com que você seja fã? Não confunda, por favor, admiração com inveja ou ciúme. A admiração é uma sensação positiva que incentiva a sua motivação; a admiração faz com que você deseje se parecer com aquela pessoa naquele atributo específico.
  • Sabe quando alguém pede ajuda para você? Na maioria das vezes, no que os outros querem que você ajude? É para ajudar a instalar equipamentos? É para ajudar a escrever um texto? É para ajudar a estudar? É para ajudar na cozinha? Ajudar a organizar? Em que sua ajuda costuma ser mais necessária? Isso é sinal de que os outros ao seu redor já perceberam que você sabe fazer isso, gosta e faz bem feito.
  • Sabe quando está vendo um filme, ouvindo uma música, lendo um livro… e, de repente, você se sente profundamente comovido? O que exatamente causa esse tipo de emoção em você? Qual a causa em comum a todos esses momentos em que você chora ou quase chora pela emoção mais espontânea? Mesmo que você ache que chora à toa, tente identificar o motivo em comum dessas situações.
  • Sabe quando chegar aquele dia em que alguém vai convidar você para fazer uma palestra? Feche os olhos depressa: sobre qual tema você gostaria de falar? Qual assunto você gostaria de conhecer tão bem a ponto de ser convidado a dar uma palestra? Que tema você já conhece bem e gostaria de conhecer muito mais?

Identifique essas e outras situações do tipo “sabe quando” no seu dia a dia e fique atento para tentar entender o que elas estão contando sobre você mesmo.

 

SERGIO PIZA > Diretor de Gente e Gestão, Sustentabilidade e Comunicação na Klabin e conselheiro na Simbiose Atração e Gestão de Talentos > Especialista em Gestão de Talentos, Sucessão e Remuneração de Executivos.

 

sergio@sergiopiza.com.br

Comments
  • Daniele Martins
    Responder

    Muito bom, muito bom mesmo!!!

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